Mescaliner




Após um hiato de quase sete dias, resolvi postar aqui neste humilde recanto virtual. Alguns fatores (entre eles, inclui-se doença, faculdade, mais também as famosas procrastinação e preguicite crônicas), impediram de que postasse antes, mas enfim, resolvi me mexer um pouco mais. Mescaliner é o nome do conjunto que posto aqui nesse momento, indicação feita por alguém (que esqueci agora o nome, sorry) no noso shoutbox e, como achei muito interessante, resolvi postar sobre ele agora. Acerca dos detalhes informativos do Mescaliner, infelizmente, pouco tenho, pois eles não parecem falar muito de si mesmos, se preocupando mais com o seu trabalho em si do que os agentes que o realizam. O que eu posso dizer é que eles pareceu oriundos de terras holandesas e seu debut album, intitulado Eye, saiu no ano passado, e é sobre ele que pretendo falar-lhes agora.

Procurando mais detalhes sobre a banda, encontrei uma resenha no The Silent Ballet que rasga a banda de elogios incomensuráveis (a resenha inteira se encontra logo depois da paylist do CD), na qual colarei aqui um trecho:

"Thus, Mescaliner brings a new approach to the instrumental music scene, one that benefits from live performance and diverse styles yet avoids the musical bombast of instrumental live performance. Album art also shapes the aesthetic of the work, and Norah Dantchev’s “Eye” adds an important visual element to the experience of the album. With a black tree rising, disappearing, and reappearing inside and outside the pupil, with branches as eyelashes and plants as veins, all inside a bucolic eye, the band continues to shift and examine the nature of sound and styles, much like the album’s namesake. Always cohesive yet cathartic, simple yet sinister, Mescaliner offers a stunning model for the changing musical templates of instrumental rock bands and comes strongly recommended to fans and musicians alike."

Lendo assim, parece algo de outro mundo, não? Pois bem, vamos com calma, pois ainda não se trata de algo que virá a mudar o mundo do (pós)rock por toda a eternidade. Porém, fechar os olhos a qualidade latente que jorra pelos fones de áudio é uma ofensa das maiores proporções! A banda, ainda que iniciante, faz um som bem coeso e bastante maturo e criativo, de fato. Ainda que não se distancie muito do que a maioria das bandas de Post-rock vem fazendo nos últimos 4-5 anos, certamente há elementos diferenciais ao longo deste álbum, como, por exemplo, algumas pinceladas mais fortes de Rock Progressivo em seu plasma sonoro e sua estrutura interna, além de algumas passagens que fazem lembrar o que de melhor foi feito na passagem dos 80's para os 90's em termo de Shoegaze, sem contar algumas outras que me remeteram a nomes de Anathema (fase contemporânea), Autumblaze, dentre outros similares. Dentro do Post-rock, usaria o This Will Destroy You, Parhelia, Collapse Uner The Empire (em sua face mais ambiente) como maiores guias (mas somente isso, não são referências diretas de forma nenhuma). Daí, pode-se ter uma idéia mais límpida do quadro geral do Mescaliner e o que eles nos apresentam em si.

Claro que a banda ainda precisa de mais tempo de estrada e aparar algumas lacunas, mas nada de grave, devo salientar. Digo que é uma banda muito promissora e talentosa, assim como algumas ainda bem desconhecidas que tive a sorte de conhecer e postei nesse espaço nos últimos tempos (Kerretta e Kokomo, dois exemplos), não ficando nada a dever para nenhuma dessas duas (diria que é até melhor do que elas, na verdade). Por fim, acho que já fiz aqui meu dever. Espero que aproveitem-o bem!


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[2009] Eye

01 - Intro
02 - Elyon
03 - I Am The Air You Are The Wind
04 - Metropolis
05 - Those Who Flee From The Sun
06 - All Forbidden Colors
07 - Street Chalkers Drawing
08 - Cloak Of Roses
09 - Outro


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